26 de novembro de 2008

Ars antiqua

Escandindo essas palavras por aí, meu caro, ars antiqua, demodê, o negócio agora é outro, é nem-sei-mais-o-quê.
Personagens, enredos, tramas complicadas, é um trabalho sem tamanho, e pra que? Balzac, meu amigo, não passa em nenhuma tevê. Ninguém tem mais tempo para a personalidade que se desfia ante os olhos, a angústia e o burnout da psique são a luz em volta da qual a mariprosa se esfalfa outra e outra vez. O encanto e o enjôo do vazio fazem saudar o Regresso dos Deuses. Virá? Qualquer esperança é ânsia, disse-me alguém; talvez sejam impulsos desordenados do meu cérebro. Recomendaram-me um banho psico-químico.
Restou da aurora rosidactila um folheto sobre um curso na Universidade de Tulsa, On Homeric Licks. Bom, isso é uma coisa que ao menos se pode usar, como diria minha vó.

Um comentário:

Anônimo disse...

SASQUATCHA (é assim) não entenderá jamais!!!!