23 de agosto de 2010

O eleitor, esse desonesto, tem de provar sua identidade ao Estado de boa-fé

Serviço Público d´O Grifo:

Este ano, para votar (obrigatoriamente), teremos de levar (obrigatoriamente) um documento com foto, além do título de eleitor, que é também, me parece, obrigatório.
Quem tem o azar de ler este blogue sabe que quero tanto vontar contra Serra que vou levar RG, CPF, Carteira de Habilitação e de Trabalho. Penso em levar também exame de sangue.

Obrigatoria, quer dizer, atenciosamente,
Grifo


20 de agosto de 2010

Bandeira Paulista

Você é paulista?


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19 de agosto de 2010

A caverna do sono

Dorme, dorme meu bebê
o sono é uma caverna
sem paredes
A rua insone de carros quer dormir.
Nossa casa acorda à noite, as escadas conversam,
silentes de dia, quando então dormem.
E eu sonho com seu sono
Dorme dentro do violão a música
que toca no teu sonho,
um acalanto
com que eu sonho
pra você dormir.

11 de agosto de 2010

Der Leone Has Sept Cabezas

Eu querer ser seu Presidente, pero yo non falar seu língua...
È vero...

6 de agosto de 2010

A história verídica

Caríssimos, não sabemos ao certo o que acontece hoje, ontem, há 15 minutos, tal o tumulto que ante nossos olhos se agita nos meios de massa, ao alcance da mão, prenhe de irrelevâncias. Ótimo, aproveitemos para entender melhor os últimos milênios.
Rudolf Steiner, no interessante e às vezes impenetrável A Ciência Oculta relata que, na época atlante, o ser humano tinha a capacidade de mudar de forma gradativamente, conforme seus desejos e volições. Muitos daqueles adquiriram formas grotescas, disformes, pela amplitude de seus desejos. Talvez pudessemos dizer que a matéria era muito rarefeita em espírito, naquele tempo.
Adquiriram grande poder, e estavam unidos como o povo do oráculo de Vulcano. Outros oráculos havia, e Steiner lembra o de Apolo, que não é o posterior, de Delfos. E ainda o do Sol, e outros.
Trabalhavam a matéria, e estavam interessados em fabricar artefatos. Steiner, vidente, dizia ter acesso aos arquivos acásicos da tradição hermética, ou a Crônica de Akasha, espécie de backup cósmico.
Agora, a ligação é evidente com o mito de Hefesto, ou Vulcano. Disforme, o deus é manco, diz-se que por sua mãe o ter atirado das alturas do olimpo até Lemnos, onde está o Etna, seu vulcão. Ferreiro, forja os artefatos dos deuses, como o carro de Apolo e os raios de Zeus. São vários os paralelos.
A capacidade de agir sobre a matéria desses associados a Vulcano levou à destruição de Atlântida, segundo Steiner. Este passo não aparece no mito.
O culto aos deuses dos gregos históricos é posterior a Atlântida. Mas o relato de Steiner esclarece vários detalhes do mito que são estranhos. Por exemplo, sua atração pela matéria levou à deformidade física. E outras.
O aspecto mais enigmático do mito de Vulcano é que se trata de um deus corno. Sendo horroroso, tinha Vênus como mulher. Ela, no entanto, pulava a cerca com Ares, o deus dos generais e das batalhas. Certo dia, Vulcano aprisiona os dois na cama, em flagrante, com uma rede da qual não conseguem se livrar. Vai o deus e os expõe aos demais imortais. Este aspecto nem Steiner explicou.
E então? Bem, tenho para mim que estas histórias merecem mais crédito do que os relatos que ouvimos, qur lemos, realidades muito mais relevantes do que as ninharias com que querem nos encantar.

4 de agosto de 2010

Não toquem na Rádio Cultura

O desmonte da TV Cultura está anunciado;  é preciso tentar proteger a preciosa Rádio Cultura, emissora que transmite uma programação incrível, e que me ensinou muito. Ouço já tem bem uns 30 anos e não me canso. E já faz tempo que você não precisa morar em São Paulo ou adjacências para ouvir, com a internet.

Vejam um programa como este, sobre Bach e sua família, por exemplo. É isso que essa gente, que julga que o patrimônio do Estado é de seu usufruto,  quer destruir. Chega dessa espoliação, os tucanos tornaram-se uma dinastia odiosa no Estado de São Paulo. Querem tirar Bach do ar.

Já no governo Alckmim algum jênio andou mexendo por lá, com uma programação mais "acessível", só tocavam árias de ópera italiana e o Quebra Nozes o dia inteiro, pois o povo é idiota na concepção dos tucanos, que só olham o espelho. Chega. Esse 3 de outubro está demorando demais a chegar.


3 de agosto de 2010

As companhias alegres e as nem tanto

O Grifo achou que o blog estava meio grave, taciturno, e ordenou a mim, que vivo em suas catacumbas, que fizesse qualquer coisa mais leve.
Então eu li no jornal os arrotos do governador Requião, sobre as companhias do pobre Ronaldo, que além de estourar os joelhos tem de aguentar os males do Brasil. E encomendei a montagem abaixo ao depto. de arte.
Rrrrrrrrrronaldo, cuidado com as companhias.

2 de agosto de 2010

O Banqueiro Anarquista

A arte contábil cria o dinheiro, nos bancos, signos em rotação, e as vaquinhas, pecuniae, pastam, como há cinco mil anos. O derivativo é valor pós-moderno, apenas de referência, signo do signo. Não há referência, a estrutura prescinde do conteúdo: materialismo levado às últimas consequências tornou o suporte material simbólico. Contraria sunt complementia. As vacas não se dão ao trabalho de fazer a um comentário a respeito. Tudo passa, como nuvens.