31 de dezembro de 2010

Fechando a tampa de dois mil e dez

entr´ano, sai ano, carregando na estrada poeirenta o velho ano calendário.
Um abraço a todos.
E não posso, tendo lido no jornal sobre as vantagens da esterlização do palmito comercial com a radiação do Cobalto, deixar de reproduzir do F2:

27 de dezembro de 2010

Os Clássicos em Pílulas apresenta:

Esta série benemérita tem a pretensão de apresentar os clássicos da literatura ao gosto do público de hoje.

Os Lusíadas:

Saímos ao mar. Acabou o sossego. Uma água sem fim.
Trabalheira, viramos heróis. O poeta ficou caolho.

21 de dezembro de 2010

Loquacidade

Loquacidade
louca cidade
loco ácida de
idade quase

da pedra
de quem
vive quieto
quem diria
no seu canto

14 de dezembro de 2010

Os bois do Sol

- Que churrasco, não?
- Um pouco tostado demais para o meu gosto.


Da série Os Clássicos em Pílulas

6 de dezembro de 2010

Le Roussignol

Canta por aí solto
um rouxinol
rouco
a competir
com um aspirador de pó.

Este canto
sem tema
ou audiência
espalha-se:
problema

4 de dezembro de 2010

Debates e Segredos

Ouvi falarem mal dos vazamentos hoje famosos do WikiLeaks.
Acho que são fundamentais.
Qualquer debate político está às raias da hipocirisia.
As razões de estado são as dos grandes grupos de pressão.
Este organizam-se de qualquer forma. De todas, as sabidas e as não sabidas.
E não é coisa de subdesenvolvido nem nada.
Vejam no berço da república.

1 de dezembro de 2010

O exército venceu, e agora?

Agora o exército acabou de entrar num beco sem saída. Se o tráfico voltar, sairá derrotado; para não voltar, tem de ocupar território brasileiro e acossar cidadãos brasileiros. Falam em políticas públicas, em levar a cidadania a estes lugares onde o tráfico domina; será ótimo. No entanto, cidadania e ocpuação militar não combinam. Adesão a política pública sob mira de fuzis, sob tanques, não dá. Sei não. Tudo para uma Copa do Mundo cujo butim já está sendo dividido neste momento. Isso, no entanto, será o de menos. O pior é o precedente para embarcar numa "guerra às drogas" tipo Colômbia. O US Army está aí prá isso. Este é que é o fundo mesmo do beco sem saída. O único jeito é legalizar tudo. Crack é moléstia social grave. Colocar à margem da sociedade não adianta, se os caras já estão à margem. Pior do que o apenamento é a tributação, que vai diminuir as margens de lucro super assombrosas desse ramo, suprimindo uma origem importante de recursos para a corrupção em todos os níveis.