13 de agosto de 2011

Libertas quae sera tamen

Liberdade, ainda que tarde
Custou-me compreender que o jugo interno é que liberta.
Tive muita fantasia de liberdade, de exercer uma imaginação sem freio, de nada fazer enfim, porque nada me constrangia; imaginando-me livre, vi-me jungido dum jugo quase maior que a vida.
Outra ilusão aprisionante é condescender com os impulsos mais obscuros, ou gratuitos, simplesmente porque lá estão; oposto de liberdade, é embrutecimento.
Encontro as pessoas que não se apegaram a um dever-ser, e deixaram de assumir um compromisso maior, e nossos olhares se desencontram. Mas, estou moralizante demais. Apenas intuí essa verdade superior em meio à minha própria ignorância, e a respeito. Percebo que faz todo o sentido.


Nenhum comentário: