12 de setembro de 2011

Amy, amy

Já não se fazem mais

mortes trágicas

    de heróis

         da indústria fonográfica

como antigamente;

subiam à pira pirados, num último delírio;

hoje, que maçada, morrem em tratamento:

morrem do remédio, e não do veneno.

Um comentário:

marcelocaffe disse...

Belo poema, o verso "subiam à pira pirados, num último delírio"; e o outro "e hoje, que maçada,morrem em tratamento: morrem do remédio, e não do veneno" revelam uma verve contracultural, passando um recado crítico. Bem legal! Além do mais, o blog tem boas imagens e tem boa estética. Vou espiar com mais cuidado.