Já não se fazem mais
mortes trágicas
de heróis
da indústria fonográfica
como antigamente;
subiam à pira pirados, num último delírio;
hoje, que maçada, morrem em tratamento:
morrem do remédio, e não do veneno.
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Um comentário:
Belo poema, o verso "subiam à pira pirados, num último delírio"; e o outro "e hoje, que maçada,morrem em tratamento: morrem do remédio, e não do veneno" revelam uma verve contracultural, passando um recado crítico. Bem legal! Além do mais, o blog tem boas imagens e tem boa estética. Vou espiar com mais cuidado.
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