6 de agosto de 2010

A história verídica

Caríssimos, não sabemos ao certo o que acontece hoje, ontem, há 15 minutos, tal o tumulto que ante nossos olhos se agita nos meios de massa, ao alcance da mão, prenhe de irrelevâncias. Ótimo, aproveitemos para entender melhor os últimos milênios.
Rudolf Steiner, no interessante e às vezes impenetrável A Ciência Oculta relata que, na época atlante, o ser humano tinha a capacidade de mudar de forma gradativamente, conforme seus desejos e volições. Muitos daqueles adquiriram formas grotescas, disformes, pela amplitude de seus desejos. Talvez pudessemos dizer que a matéria era muito rarefeita em espírito, naquele tempo.
Adquiriram grande poder, e estavam unidos como o povo do oráculo de Vulcano. Outros oráculos havia, e Steiner lembra o de Apolo, que não é o posterior, de Delfos. E ainda o do Sol, e outros.
Trabalhavam a matéria, e estavam interessados em fabricar artefatos. Steiner, vidente, dizia ter acesso aos arquivos acásicos da tradição hermética, ou a Crônica de Akasha, espécie de backup cósmico.
Agora, a ligação é evidente com o mito de Hefesto, ou Vulcano. Disforme, o deus é manco, diz-se que por sua mãe o ter atirado das alturas do olimpo até Lemnos, onde está o Etna, seu vulcão. Ferreiro, forja os artefatos dos deuses, como o carro de Apolo e os raios de Zeus. São vários os paralelos.
A capacidade de agir sobre a matéria desses associados a Vulcano levou à destruição de Atlântida, segundo Steiner. Este passo não aparece no mito.
O culto aos deuses dos gregos históricos é posterior a Atlântida. Mas o relato de Steiner esclarece vários detalhes do mito que são estranhos. Por exemplo, sua atração pela matéria levou à deformidade física. E outras.
O aspecto mais enigmático do mito de Vulcano é que se trata de um deus corno. Sendo horroroso, tinha Vênus como mulher. Ela, no entanto, pulava a cerca com Ares, o deus dos generais e das batalhas. Certo dia, Vulcano aprisiona os dois na cama, em flagrante, com uma rede da qual não conseguem se livrar. Vai o deus e os expõe aos demais imortais. Este aspecto nem Steiner explicou.
E então? Bem, tenho para mim que estas histórias merecem mais crédito do que os relatos que ouvimos, qur lemos, realidades muito mais relevantes do que as ninharias com que querem nos encantar.

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