18 de maio de 2009

No pagode do Horácio


Nem queira saber, é zica isso aí, Leuconoe minha nega,

que fim os deuses armaram pra mim e pra ti;
larga dos búzios, o que vier, virá;
quantos verões, o que Deus mandar,
vê se as pedras param as ondas do mar.
Saca o seguinte, toma uma branquinha;
corta o pano do céu pra forrar esse barraco. Enquanto estamos de papo,
foge o malandro do tempo: cata cada dia com a mão
quem se liga em futuro é otário.





Ode I 11 - Horácio (Quintus Horatius Flaccus)
Tu ne quaesieris (scire nefas), quem mihi, quem tibi
finem di dederint, Leuconoë, nec Babylonios
tentaris numeros. ut melius, quicquid erit, pati!
seu plures hiemes, seu tribuit Iuppiter ultimam,
quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare
Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi
spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida
aetas: carpe diem, quam minimum credula postero.



Tradução que fiz, da ode de Horácio subindo o morro. Veja um trabalho erudito sobre essa ode aqui . Traduzi com a ajuda do programa words, excelente, confiram: http://www.erols.com/whitaker/words.htm

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Marcos!

Muito bom seu blog? Vc é da área de letras, humanas? Vê meu blog aí: humoral.blogspot.com... O teu já tá anotado... Abraços!

Paulo - esperando ser AFR