29 de novembro de 2007

Estúpido

Grassa estupidez da grossa na cabeça; minhas idéias são minhocas lerdas, cegas, perdidas numa mente estreita. Estupidez, um bloco grosso impenetrável duma cera, uma coisa mais coisa. Troco meus passos certos, teimosos da certeza cega da estupidez. Vou aqui, ali, volto; estúpido, mais ainda, mergulho na ignorância, na indiferença. Não está escuro? Não ligo, bocejo; já vai passar, decerto, e nem penso mais em nada, o que era para pensar mesmo? Pois não, seu estúpido pacóvio e tardo, nem se dê ao trabalho de olhar ao lado, o óbvio já te escapa, quem sabe o nem tanto. Estúpido, um espanto.

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