9 de fevereiro de 2010

Ar

Ar
raro
passa
por estes lados

sintoma de montanhas
da mente

o silêncio e a nuvem
há quem diga esse murmúrio
na cidade cansada de si, cansada do mundo?

irei também
ouvidos alertas
ar rarefeito das alturas eternas

deixo as graxas certezas deste planalto
inferno
haverá quem as queira decerto

Um comentário:

Anônimo disse...

Tarde da noite, alta madrugada...antes tarde do que nunca!